terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

O MEIO FÍSICO COMO SUPORTE PARA OBRAS URBANAS E COMO UM MATERIAL



Marco Antônio de Morais Alcantara

#MateriaisDeConstrução #InfraestruturaUrbana

Tipos de rochas, alterações e disponibilidade no meio físico

         
       Uma abordagem deve ser feita inicialmente sobre a natureza dos materiais pétreos. Inicialmente pode  se considerar a ideia de um escudo de granito sobre um manto de basalto, e o oceano conforme Rodrigues (1977). Seguindo as considerações do autor, da atividade vulcânica surgiram derrames de magma que se solidificaram na superfície ou entre rochas encaixantes. A erosão, o transporte, e a sedimentação também tiveram lugar. Têm-se as rochas ígneas e as rochas sedimentares, pela deposição e cimentação de detritos. 

Outros processos contribuintes na formação dos materiais rochosos são os soerguimentos, e posterior processo erosivo e transporte, bem como o mergulho que pode sofrer rochas da superfície, passando então por processo de metamorfose a partir da atuação das pressões e da temperatura. 
   
      Como resultados destes processos podemos pensar no perfil do terreno, em termos de geologia, conforme a ilustração á seguir: 

Perfil de um continente e a disposição dos materiais disponíveis

De início pode-se apontar o contraste entre um afloramento cristalino e um terreno sedimentar.

Outro aspecto é a graduação de materiais quanto ao intemperismo. Denomina-se por “regolito” ao manto de intemperismo que está sobreposto ao material menos intemperizado, e também por consequência sobre a rocha sã (RODRIGUES, 1977). Continuando a descrição dos materiais que são resultantes do processo de intemperismo, tem-se que, para determinada profundidade, este pode não formar um manto propriamente dito, mas, blocos podem permanecer imersos à massa intemperizada, estes blocos são os “matacões”. Em uma sequência do perfil completo desenvolvido, conforme apresenta Rodrigues (1977), têm-se o “regolito”, o “moledo” e a rocha fresca. O moledo é o material menos intemperizado do que o material do regolito, e que se encontra mais abaixo deste.


Intemperismo e formação de extratos rochosos. Regolito (a), matacão sob regolito (b) moledo sob regolito e matacão exposto 

O Regolito apresenta um papel relevante para a sociedade. De modo geral é sobre este que a sociedade se desenvolve (RODRIGUES, 1977). A sua importância está relacionada ao regime hídrico, por exemplo, pois, é ele quem estoca a água para as plantas e hospeda o lençol. As escavações menos profundas estão situadas neste extrato do terreno.

Quanto aos matacões, estes são preocupantes, pois, diante das intervenções  antrópicas eles podem ser desestabilizados e movimentados por ação da gravidade, e, da mesma forma, eles podem confundir sondagens do terreno.

O Moledo se constitui em um material menos coeso do que o material do regolito, mais permeável, e menos estável do ponto de vista da erosão. Normalmente os cortes e desbastes que exponham este tipo de material podem contribuir para a formação de processos erosivos, sob os diversos aspectos que serão abordados.

    Do exposto, conclui-se que é importante para o engenheiro conhecer a localização do município onde ele está intervindo, identificando, por exemplo, o tipo de formação geológica e o tipo de materiais de que se pode obter na própria região, bem como, conhecer as propriedades de engenharia destes materiais.

Solos e minerais

         Para o engenheiro o solo é todo tipo de material que pode ser desmontado com a pá, sem o uso de explosivos (RODRIGUES, 1977); diferentemente da posição do geólogo que considera como rocha tudo que apresente um conjunto mineral, podendo, inclusive, ser um grão de areia. Os materiais podem ser distinguidos quanto às suas dimensões em pedregulho, seixo, areia, silte e argila.

O solo é resultado do intemperismo sobre os materiais rochosos, e podem ser distinguidos quanto aos solos finos, argilosos, e os solos grossos como o silte e areia.  Pode-se associar à granulometria do solo o seu grau de intemperismo. Os solos mais grosseiros apresentam mineralogia mais próxima da que é apresentada pela rocha mãe, enquanto que os solos finos tendem a apresentar mineralogia mais particularizada, a partir dos argilo-minerais, ou minerais de neo-formação, compatíveis com as condições onde os solos foram formados.

Porto (2003) distingue a ação do intemperismo com base nos fatores intrínsecos aos materiais e às ações externas, distinguindo-se o intemperismo físico e o intemperismo químico, assim como, as reações mais comuns que podem atuar em os minerais, e distingue os minerais que podem ser mais estáveis em função do tipo de ligações presentes e da estrutura do mineral. Ainda, ressalta o autor a influência da temperatura e dos índices pluviométricos, facilitando o intemperismo físico e químico em regiões tropicais, sobretudo, no sentido de que estes apresentem mantos mais espessos de intemperismo.   
        
         Os argilo-minerais, conforme Segantini & Alcantara (2010)  são constituídos normalmente por unidades estruturais compostas por uma base no silício e no oxigênio, e uma outra à base de alumínio, oxigênio e hidrogênio. A geometria destas unidades é compatível com os elementos básicos que as compõem, com as condições de valência e de hibridação destes, bem como com os ângulos das ligações que podem ser impostos para os respectivos elementos. As unidades básicas podem ser interligadas para constituir os argilo-minerais, através de ligações químicas em locais específicos, constituindo dois tipos básicos de argilo-minerais: os do tipo 1:1, e os do tipo 2:1. No primeiro caso tem-se a caulinita, e, para o segundo caso da montmorilonita, e que podem ser visualizadas na figura  a seguir.


Tipos de estruturas de argilo-minerais. Tipi 1:1 e tipo 2:1 com cargas expostas e íons adsorvidos 

Este tipo de associação e do empacotamento resultante são muito importantes. Para o caso das caulinitas, a forma do empacotamento contribui para que o sistema seja o mais hermético com relação ao meio externo. Os argilo-minerais podem apresentar substituição de um átomo por outro na estrutura interna, muitas vezes com valência menor, provocando então deficiências de cargas, e isto pode contribuir para a polarização de íons presentes no meio.

No caso da caulinita esta exposição de cargas seria mínima, quando somente no caso de quebra de minerais. Já para os casos dos minerais do tipo 2:1, o espaço deixado entre as lâminas pode contribuir para o acesso de íons presentes no meio, para satisfazer cargas decorrentes de substituição isomórfica. Um aspecto interessante é que os solos de regiões mais intemperizadas tendem a apresentar minerais com estruturas mais simples, minerais 1:1, e óxi-hidróxidos de ferro e de alumínio. 


Propriedades dos materiais solos e rochas com interesse para a construção urbana


         Do conjunto de materiais solo e rochas tanto pode-se produzir mesclas como se fazer a utilização destes de modo individual. A princípio pode-se considerar o empacotamento que pode ser proporcionado pelas misturas, implicando-se em valores respectivos para as densidades alcançadas em uma dada energia de compactação, e capacidade de suporte, assim como, o empacotamento pode implicar na condição de vazios e porosidade, implicando em maior ou menor impermeabilidade e maior ou menor condição de acesso à água no interior da mescla.

Alguns aspectos também são interessantes como a mineralogia predominante nos solos, na fração fina, de modo a influenciar no comportamento físico-químico. À uma atividade físico-química muito intensa pode-se pensar na tendência do solo para a absorção de água, e de expansão. A propriedades químicas da composição são importantes dentro de enfoques particulares.


O solo compreendido do ponto de vista da geologia


      Para os geólogos o solo é compreendido como o produto do intemperismo das rochas, devendo ser importantes o tipo de rocha, os minerais, e o estágio de intemperismo.

Como já bastante evocado neste estudo, a partir da análise de um perfil genérico do terreno são percebidos os “horizontes de alteração”, onde, o horizonte “A”, superficial, é compreendido como aquele que contém o material decomposto em estágio mais avançado, somado à matéria orgânica; enquanto que o horizonte “B” representa o solo em decomposição somado ao material transportado e acumulado vindo do horizonte “A”, e, finalmente, o horizonte “C” representa o material solo em alteração. Abaixo do horizonte “C” está situada a rocha sã.



Perfil de alteração do terreno

Quando se considera que existe uma graduação no estágio de intemperismo quando considerados estes extratos, e conhecendo a condição preferencial de gênese dos elementos minerais e orgânicos, pode-se associar a estes estágios de alteração a disponibilidade de se encontrar elementos orgânicos e minerais neles presentes, assim, a maior concentração de matéria orgânica e de minerais do tipo 1:1, como a caulinita, e assim como os óxi-hidróxidos de ferro e de alumínio se situam nos horizontes mais superficiais, enquanto que, a presença de materiais menos intemperizados se situam  no horizonte “C”.

O horizonte “B”, além de também conter minerais mais intemperizados, estes tendem a ser um horizonte de acumulação de substancias deslocadas para este local em razão da lixiviação promovida pelas águas pluviais.

Os minerais do tipo 2:1, tais como as micas, cloritas, e montmorlonitas tendem a se situar no horizonte “C” pois guardam maior relação com a natureza da rocha mãe. O horizonte “C” é também conhecido pelo nome de “saprolito”, em decorrência da junção dos termos “sapros”, podre, e “litos”, rocha. Compreende-se então que o termo designa solos de “rocha podre”. 

    Os solos dos horizontes superficiais, em especial os do horizonte “A” se apresentam de modo geral coesivos, e isto em decorrência da presença da argila de oxi-hidróxidos de ferro, e da matéria orgânica.

São conhecidas as associações cimentícias argila-óxidos de ferro e de alumínio. O caráter finura e a presença de agentes cimentantes se mostram como fatores importantes para a aglomeração do material. Nos solos tropicais são conhecidas as “lateritas”, concreções resultantes destes tipos de associações. Os solos do horizonte C são chamados também no meio técnico de solos de alteração de rocha, bastante problemáticos, face aos problemas geotécnicos já abordados em razão da baixa coesão e erodibilidade, assim como, a expansão, em decorrência do tipo de mineralogia. Outras considerações para este tipo de solo serão abordadas no tema “Solos Saprolíticos”.

     Além desta visão do perfil, pode-se considerar também o caso de os solos serem residuais ou transportados. No primeiro caso, o processo de formação de solo se deu “in-situ”, no próprio local, e no segundo caso houve em fase anterior a formação do depósito, com posterior consolidação. As propriedades de engenharia destes materiais dependem sobretudo do tipo de material do depósito. Tem-se por exemplo os casos de aluviões, coluvios e das turfas.

O solo do ponto de vista da pedologia

         Dentro das diversas possibilidades para o histórico da formação de um solo, observa-se que é relevante considerar a sua gênese em termos da natureza dos materiais de origem e de sua evolução sob ações diversas. É o propósito por exemplo do estudo apresentado em Palmieri e Larach (2003). Neste sentido existe a pedologia, a qual procura classificar as famílias de solos, com base em que o solo é o resultado do tipo de material de origem, e ainda de outros fatores, como o relevo, o tipo de clima, os microorganismos atuantes, o tipo de vegetação e o tempo. Aos fatores apresentados pode-se associar a influência da energia dada ao sistema evolutivo, como no caso do clima, implicando na maior ou menor velocidade dos processos. 

Solos com diferentes tipos de materiais de origem podem ser representados pelas mesmas famílias, caso o conjunto de fatores atuante seja igual.

         Neste sentido existem, por exemplo, os latossolos, os quais são formados em terrenos planos e sob alta pluviometria. Os latossolos são típicos de regiões tropicais como em cerrados, florestas e savanas, e, em decorrência das condições onde eles foram formados, apresentam os horizontes A e B bastante espessos e pouco discriminados, porosos, e com intensa lixiviação de elementos químicos como as bases trocáveis, constituindo-se em um arcabouço de minerais caulinita, oxi-hidróxidos de ferro, quartzo e matéria orgânica.

Os latossolos apresentam baixa expansão e comportamento colapsível frente às condições de saturação e aplicação de cargas. Os latossolos tem esta expressão em decorrência da cor destes solos e da cimentação, onde o radical “latos”, tijolo, é evocado para a denominação do solo.

Latossolos com os perfis de alteração até a rocha sã

Os solos podzólicos, por sua vez, se constituem em materiais formados sob condições de declives, e são típicos de regiões de colinas. Face às condições de drenagem destes tipos de terrenos, os solos podzólicos apresentam horizontes de alteração menos espessos, mais perceptíveis. Normalmente o horizonte “A” se apresenta mais siltoso, enquanto que o horizonte “B” se constitui no horizonte de acumulação. Uma coisa preocupante é a impermeabilidade apresentada por este extrato, induzindo-se então à formação de processos erosivos, sobretudo quando é desnudado o terreno.

Solos podzólicos com horizonte B de acumulação

Os solos litólicos são solos pouco evoluídos do ponto de vista da formação de solos. Este tipo de material pode ser encontrado por exemplo em encostas íngremes, onde a atuação da água não é bastante favorável, assim como em regiões áridas. Normalmente estes solos são ricos em minerais típicos de regiões de baixo intemperismo, como os minerais mais próximos dos da rocha de origem.

Os solos hidromórficos são solos oriundos de regiões de baixadas, várzeas. São formados em regiões de imersão, e recebem contribuições diversas em termos minerais, orgânicas e sais. Outros tipos de solos podem ser os decorrentes de regiões glaciares, costeiras, desérticas, e outras, merecendo cada uma delas o estudo de suas especificidades. Para os casos correntes no Brasil os tipos mais relevantes são os que foram ora apresentados.

a)
b)

Solos litólicos (a) e hidromórficos (b)


Classificação de solos conforme a engenharia para solos de regiões tropicais

       Muito conhecidas são as propriedades de coesão e de cimentação apresentada pelos solos de regiões tropicais, face às algumas diferenças de comportamento tecnológico para alguns tipos de solos de regiões tropicais, instituiu-se conforme a visão de alguns pesquisadores, dentre eles Villibor et al (2009) o conceito se “solos lateríticos”, sob o ponto de vista da engenharia.

Esta classificação é inerente ao comportamento dos solos em termos tecnológicos e independe do termo adotado comumente para solos lateríticos, como sendo os solos vermelhos típicos de regiões tropicais. É evidente que o solo pode satisfazer à ambas as definições. Para a identificação ou reconhecimento do caráter laterítico de um solo existe uma metodologia preconizada por Villibor et al (2009), e conhecida como metodologia M.C.T.

Contrariamente aos casos dos solos ditos lateríticos, existem os solos do tipo “saprolíticos”, cuja compreensão é fácil pelo que já foi exposto sobre o assunto.

Uma diferenciação entre os solos lateríticos e os solos saprolíticos é apresentada em Nogami (1982). Conforme o autor, os solos lateríticos se situam normalmente nos horizontes A e B dos solos de regiões tropicais, enquanto que os solos saprolíticos se situam normalmente nas camadas subjacentes ao horizonte superficial, seja nos solos residuais ou nos solos transportados.

Horizontes de alteração de solos tropicais

     Algumas diferenças podem ser apontadas tanto quanto aos dois tipos de extratos como aos materiais oriundos destes. Do ponto de vista da espessura, os solos lateríticos podem apresentar de menos de um metro à até dezenas de metros; já os solos saprolíticos podem apresentar de centímetros à também dezenas de metros.

 Os solos lateríticos apresentam horizontes que tendem a acompanhar os terrenos, horizontes “A” e “B” pouco distintos e isotrópicos, enquanto que os solos saprolíticos podem apresentar heterogeneidades no perfil, e como conseqüência apresentar anisotropia.

 A cor dos solos laterítico pode ser vermelha, amarela ou marrom, enquanto que para os solos saprolíticos existe a possibilidade de haver diversas cores e manchas. Quanto às condições de drenagem, os solos lateríticos se constituem em solos bem drenados, com a possibilidade de haver temporariamente o lençol suspenso sobre o horizonte iluvial, ao passo que para os solos saprolíticos o lençol se encontra normalmente na parte inferior da camada que o constituem, e pode haver lençol confinado.

      Em termos da rocha matriz e a sua associação com o solo, pode haver ausência entre os solos lateríticos e a rocha subjacente, mas por outro lado, para os casos dos solos saprolíticos existe normalmente a identificação deste com a rocha matriz.

 A mineralogia dos solos lateríticos é composta basicamente por minerais muito resistente ao intemperismo, como o quartzo, e minerais como a caulinita e os oxi-hidróxido de ferro, ao passo que para os casos dos solos saprolíticos a mineralogia pode ser mais complexa, envolvendo minerais instáveis 2:1, como a mica e o feldspato. Estes elementos podem formar macro-estruturas do tipo macro-poros distintos com agregação para os solos lateríticos, apresentando baixa densidade e elevada permeabilidade quando no estado natural, e podem as estruturas serem contínuas, com macro-poros raros e anisotropia para os casos dos solos saprolíticos.

Em termos de micro-estrutura, os grãos individualizados se tornam difíceis de serem identificados para os casos dos solos lateríticos, enquanto que para os casos dos solos saprolíticos os grãos individualizados se tornam fáceis de serem identificados. 

       Em termos de comportamento de engenharia, sobretudo para a construção de obras urbanas, o desempenho destes dois tipos de solos vai depender do contexto de aplicação. Os solos lateríticos apresentam normalmente maiores índices tecnológicos em compactação, grande cimentação, baixo valor de absorção e de expansão e menores índices de plasticidade. Já os solos saprolíticos podem apresentar maiores intervalos no valor do índice de plasticidade, e comportamento mecânico anisotrópico, face a sua variedade de composição e de anisotropia na sua estrutura. Os solos saprolíticos também apresentam maior grau de erodibilidade quando expostos, pois apresentam baixa coesão.


Bibliografia


NOGAMI, J.S. Características de solos tropicais. São Paulo, 1982, V Reunião Aberta da Indústria da Cal, ABPC, pp. 47-55


PALMIERI, F; LARACH, J.L.I Pedologia e geomorfologia. Geomorfologia uma atualização de bases e conceitos, Rio de Janeiro, 2007, Bertrand Brasil, pp.59-122 


PORTO, C.G. Intemperismo em regiões tropicais. Geomorfologia uma atualização de bases e conceitos, Rio de Janeiro, 2007, Bertrand Brasil, pp.25-57 

RODRIGUES, J.C. Geologia para engenheiros civis. 1977, São Paulo, Mc Graw Hill, 208p.

SEGANTINI, A.A; ALCANTARA, M.A.M. Solo-cimento e solo-cal . In: INSTITUTO BRASILEIRO DE CONCRETO - IBRACON (Org.). Materiais de construção civil e princípios básicos de ciência e engenharia de materiais. 2. ed. São Paulo: IBRACON, 2010. v. 2, p. 863-891.


VILLIBOR, D.F; NOGAMI, J.S; CINCERRE, J.R; ZUPPOLINI NETO, A. Pavimentos de baixo custo para vias urbanas. São Paulo, 2009, Arte & Ciência, 193p.



Sobre o autor:Marco Antônio de Morais Alcantara é Engenheiro Civil formado pela Universidade Federal de São Carlos-BR, com ênfase em Engenharia Urbana (1986); Mestre em Engenharia Civil, área de concentração em Geotecnia, pela Universidade Federal de Viçosa-BR (1995); Master Génie Civil, Matériaux et Structures, pelo Institut National des Sciences Appliquées de Toulouse-FR (2001); Docteur Génie Civil, Matériaux et Structures, pelo Institut National des Sciences Appliquées de Toulouse-FR (2004);  e tem pós-doutorado em Estruturas pela Universidade do Porto-PT (2012). É docente da FEIS/UNESP desde 1987.