Foto: Marcelo Alcantara
Por: Carlos Eduardo Covolo*
É fato que a
água é essencial para a existência, tanto que, na procura por vida
interplanetária, este é um item primordial a ser descoberto e quantificado. E,
por essa importância, a água se torna substância inerente a uma cidade, sendo
citada, por muitos autores, como tema de uma possível terceira guerra mundial.
Tal
importância já era confirmada em épocas remotas. O rio Nilo, com cerca de 6.650
km de extensão, é prova disso: foi fundamental na construção da sociedade
egípcia e, ainda hoje, há um “rastro” populacional no seu entorno, o que fica
comprovado através das imagens obtidas por satélites, as quais apresentam um
espectro luminoso ao longo do rio.
Outro que pode
ser citado é o rio Reno. Com sua nascente nos Alpes suíços e desaguando no Mar
do Norte, com aproximadamente 1.230 km de extensão, foi limite do território
Romano com os povos Bárbaros, sendo, portanto, ponto estratégico fundamental,
tanto em questão bélica quanto comercial que, atualmente, atua como via de
transporte para minérios de ferro e carvão.
O rio Sena, na
construção de Paris; o Rio Pó, na construção das cidades italianas; o rio
Danúbio, o qual tem importante papel na Alemanha, Áustria, Eslováquia, Hungria,
Sérvia, Romênia, Bulgária, desaguando no Mar Negro, são exemplos de rios
historicamente importantes na Europa.
Um outro vídeo interessante é o da "cidade dos rios invisíveis".
Fica claro,
portanto, que a humanidade se deu conforme o desenho dos rios. Escondê-los, ou
pior, esquecê-los como formadores das sociedades contemporâneas é, no mínimo,
ignorar parte da história que está diante de nós.
*Autor: Carlos Eduardo Covolo,
graduando em Engenharia Civil na FEIS/UNESP.
BRITANNICA
ESCOLA ONLINE. Rio Reno. Disponível
em: <http://escola.britannica.com.br>. Acesso em: 26 ago. 2016.
CABRAL,
Danilo Cezar. Falta de água pode causar a
3ª Guerra Mundial? Disponível em:
<http://planetasustentavel.abril.com.br>. Acesso em: 26 ago. 2016.
ASSAD,
Leonor. Cidades nascem abraçadas a
seus rios, mas lhes viram as costas no crescimento. Disponível
em: <http://cienciaecultura.bvs.br>. Acesso em: 26 ago. 2016.